quarta-feira, 25 de maio de 2011

Que delícia....



Já a sonhar com a minha viagem a França resolvi publicar um post com doces muito parisienses!

  • MACARON
O macaron é um pequeno bolo redondo que se vê em todas as as pâtisserie de Paris que, sem contar com as calorias, tem um ar muito apetitoso... Este doce urgiu na Europa durante a Idade Média, tendo-se difundido de Itália para França durante o Renascimento. Com o tempo os sabores foram-se diversificando, assim como a variedade de ingredientes utilizados. No País Basco, em Saint Jean de Luz, o macaron apareceu a pedido de um padeiro, que os ofereceu a Luís XIV para o seu casamento em 1660. Desde então, os descendentes do padeiro continuaram a tradição.
Em Paris, particularmente na corte de Versalhes, os mac
arons ganharam grande importância e destaque. Passaram a ser um dos principais
doces servido na corte, incluindo na época de Luís XVI e Maria A
ntonieta.
  • MOUSSE AU CHOCOLAT
A famosa e deliciosa mousse au chocolat é uma sobremesa tradicional de França, servida em grande parte dos restaurantes. A receita original foi inventada no século XX pelo artista francês Henri Toulouse - Lautrec. Diz-se que originalmente, Lautrec lhe deu o nome de "maionese de chocolate". Ao longo dos anos a receita difundiu-se e, por isso, encontra-se disponível em vários países que se ocuparam de reinventar a receita.




  • GANACHE MONTÉE AU GRUÉ DE CACAO



  • CITRUS

  • FRAÎCHEUR D'ÉTÉ





Que tal? Até faz crescer água na boca... Se quiserem ver mais destas maravilhas podem aceder às hiperligações que eu vou por na página do blog.

Com doces assim não há dietas que resistam....



sexta-feira, 20 de maio de 2011

Leitura do Mês...


"Julieta" é a minha leitura do mês. Já li o livro (demorei apenas uma semana) e amei! É absolutamente magnífico! A história inicia-se em Virgínia, EUA, mas rapidamente nos transporta para Siena, em Itália. Tudo começa com a morte da tia de Julie e de Janice. Esta deixa toda a sua herança a Janice (gémea de Julie), deixando apenas uma carta com revelações inesperadas a Julie. Afinal Julie não é uma simples rapariga da Virgínia, pelo contrário, o seu nome é Julieta Tolomei e é descendente de Julieta (de Shakespeare)! Vê-se assim obrigada a embarcar numa viagem a Siena para procurar o tesouro deixado pela sua mãe. Contudo, essa busca não vai ser fácil, pois esse tesouro tem mais poder do que ela imagina e ela não é a única que o procura. Muitas vão ser as peripécias até se alcançar esse tal tesouro e até Julieta encontrar o seu Romeu... Muito suspense, alguma comédia, mistério e romance são os ingredientes que fazem, sem dúvida, deste livro a minha versão preferida de Romeu & Julieta.

Recomendo que leiam o livro e se quiserem podem deixar um comentário com a vossa opinião.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ALEMANHA - Diário de Viagem: Dia 8 Visita a Potsdamm

Este era um dia esperado com alguma ansiedade. Depois do primeiro dia a percorrer a magnífica cidade de Berlim, era chegado o dia de visitar Potsdamm!
Assim, logo pela manhã, fomos de autocarro até esta cidade... E, quando chegamos a paisagem era lindíssima!! O rio era completamente azul e corria um brisa fresca com odor a maresia. Estava um bonito dia de Sol e, por isso, a guia achou que seria agradável fazermos o resto do caminho a pé e percorrermos a ponte sobre o rio.
A primeira visita, depois de um breve passeio pelas ruas de Potsdamm, foi o Schloss Cecilienhof. Este foi o local onde se realizou a Conferência de Potsdamm entre Churchill, Estaline e Truman. A mesa redonda onde se reuniram era a atracção principal. Visitámos os escritórios de cada um e ficamos a saber algumas das suas peculiaridades.
Em seguida, visitámos os maravilhosos jardins que rodeavam este monumento e, escusado será dizer que as fotografias foram mais que muitas!
Depois da visita estar completamente terminada regressámos ao autocarro que nos levou de novo até aà ruas de Potsdamm. Aqui observamos as engraçadas casinhas cor de laranja que integravam o famoso Bairro Holandês.
Da parte da tarde, depois de provarmos a gastronomia da cidade durante o nosso almoço (almoçámos num restaurante que incluía várias esplanadas e um vasto jardim onde estava a decorrer um casamento), prosseguimos para a última visita do dia: o Palácio de Sanssouci. Mal sabíamos nós que ia ser uma visita de 4 horas e de longa caminhada.... Este palácio foi a residência de Verão de Frederico "o Grande", Rei da Prússia.
O calor era muito e a espera para entrar no palácio foi também muito grande! Mas valeu a pena! O Palácio era de facto lindíssimo e conjugava elementos de estilo Barroco e Rococó (também ajudou estar muito fresquinho lá dentro). A visita ao interior do Palácio Sanssouci demorou 2 horas e as perninhas já doíam e pediam descanso.
Por este motivo, no final da visita eu, o avô e mais alguns casais optámos por não fazer a visita aos jardins, que admirámos cá de cima, e decidimos continuar a visita nas proximidades do Palácio (onde comprámos alguns souvenirs).
Quando os nossos companheiros de viagem terminaram a visita, a guia concedeu-nos 15 minutos de tempo livre para comprar algumas recordações ou para tirar as últimas fotografias.
De regresso a Berlim, e depois de 1 hora de descanso merecido no hotel fomos jantar a um restaurante típico alemão.
Com tantas visitas e passeios, só nesta altura nos apercebemos que a viagem estava a chegar ao fim. Faltava apenas 1 dia para regressarmos a Portugal... Assim, eu e o avô resolvemos aproveitar a noite quente para passear nas proximidades do hotel.
Ao regressarmos ao hotel, fomos arrumando algumas roupas e objectos na mala de viagem e preparamo-nos para o dia seguinte: a visita aos museus de Berlim.

ALEMANHA - Diário de Viagem: Dia 7 Dresden/Leipzig/Berlim

Escusado será dizer, depois de tantas vezes já o ter referido, que a alvorada foi cedo assim como a partida, desta vez rumo a Berlim. À semelhança do que sucedeu em Praga, deixámos as nossas malas à porta para que fossem recolhidas e colocadas no autocarro. Assim, depois do pequeno-almoço e do reconhecimento da bagagem, todos estavam prontos para partir para Berlim. Esta era uma das cidades mais populares entre os meu companheiros, que quer fossem vê-la pela primeira vez ou não, mostravam alguma excitação e ansiedade em lá chegar. Talvez tal desejo se devesse aos magníficos monumentos que todos vemos nos livros mas que nunca visitámos, ou ao facto de a cidade ter renascido por completo e ser considerada actualmente uma das principais (senão a principal) potências europeias tanto a nível cultural como político e económico.
Contudo, tínhamos de controlar o ânimo, pois a viagem era muito longa e como tal exigiam-se algumas paragens... Para além das chamadas "paragens técnicas" (necessárias à terceira idade ;D) estava programada a paragem em Leipzig para almoçar e fazer uma visita panorâmica.
No autocarro reinava a boa disposição, todos partilhavam entre si histórias de outras viagens, conhecimentos sobre a cidade que íamos visitar, partilhavam-se guias turísticos e mostravam-se fotografias... À chegada a Leipzig verificámos que, também nesta cidade, persistia o gosto por parte dos habitantes em andar de bicicleta. Por este motivo, fomos avisados pelas guias a ter cuidado, pois corríamos o risco de ao sairmos do autocarro sermos atropelados por uma bicicleta (o que convenhamos seria um pouco triste, porque com tantas marcas conhecidas e prestigiadas de carros alemães, como a BMW, seria muito humilhante ser atropelado por uma simples bicicleta). Passado o perigo e sem qualquer ferido pudemos iniciar a caminhada até ao restaurante. A cidade era de facto bonita, mas tinha zonas que ainda estavam em reconstrução e renovação.
Quando chegámos ao restaurante tivemos uma surpresa.... Digamos que este restaurante não era muito vulgar e a sua decoração não passava despercebida... A caminho da mesa posso dizer que apanhei um grande susto ao ver uma barril gigante que no topo tinha dois homens sentados: um vestido de drácula e outro vestido de diabo! Apesar da decoração um pouco satânica (incluíndo no corredor das casas de banho), o ambiente era agradável e dada a animação do grupo, todos acharam piada. Também a ementa foi do agrado de todos que estavam desejosos de provar a conhecida especialidade: Sauerkraut!
Depois do almoço foi-nos concedido algum tempo livre para compras, visitas a monumentos e para passear. Eu e o avô passeámos pelas ruas mais movimentadas, vimos fantásticas montras de relógios (cujo preço de fantástico não tinha nada...), tirámos fotos junto a uma carrinha de cachorros (só porque era tipicamente alemã) e eu ainda entrei numa loja de bijuteira enorme (o avô ficou à porta depois de balbuciar umas quantas coisas quando o convidei a entrar, entre as quais: "que disparate! isso das bujigangas é coisa de mulheres... onde é que já se viu gastar dinheiro nessas coisas). Lá comprei alguns colares e brincos e, apesar dos protestos o avô entrou e ofereceu-me umas coisinhas!
Bom... era hora de o grupo reunir e voltar para o autocarro cujo destino seria, sem mais paragens, Berlim. De volta ao autocarro, a boa disposição fez-se sentir novamente e todos queriam mostrar os souvenirs que tinham comprado.
A viagem, apesar de longa passou depressa e, após algumas horas já avistávamos a cidade. Todos queriam espreitar pelas janelas, parecendo-se com as crianças durante uma visita de estudo, que procuram a todo o custo o melhor lugar (neste caso procurava-se o melhor lugar para tirar as melhores fotografias). À entrada da cidade vimos a Opera Berlin, mais à frente a famosa chancelaria alemã, a imponente Reichstag, a Ilha dos Museus, a popular Unter den Linden, a movimentada avenida Kurfurstendamm e, como não poderia deixar de ser, o símbolo de Berlim: a Brandenburg Tour (Porta de Brandenburgo).
Chegámos à Alexanderplatz, onde se localizava o hotel e a enorme torre de televisão: Berliner Fernsehturm. Ficámos no Park Inn Hotel. Este foi sem dúvida o meu hotel preferido e também a minha cidade de eleição. O hotel tinha 37 andares (é o maior da cidade), loja de recordações, bar, esplanada e restaurante. Em frente ao hotel localizava-se um armazém bastante popular na Alemanha: os armazéns Kaufhof.
A viagem foi muito longa e por isso tivemos algumas horas de descanso no quarto de hotel, que tinha uma vista fantástica! Devo contudo partilhar uma curiosa particularidade... é que apesar de os quartos serem muito giros e relativamente espaçosos, a banheira e o lavatório ficavam dentro do quarto, sendo o duche e a cama separados apenas por uma cortina branca...
Depois de um descanso merecido fomos a pé para o Sony Center e jantámos no restaurante Lindenbrau. Aqui comemos uma das melhores sobremesas!!! O Appfelstrudel (receita alemã) com um bocadinho de leite creme. Enfim uma delícia!!!
Depois do jantar fizemos uma surpresa a um dos nossos companheiros de viagem que completava nesse dia 90 anos! Cantámos os parabéns e em seguida dirigimo-nos para o hotel. O avô ficou igualmente encantado com a cidade e, talvez por isso, decidiu que nessa noite íamos dar um pequeno passeio pela Alexanderplatz antes de ir para o quarto de hotel. Na praça viam-se casais e vários grupos de jovens. Uns divertiam-se com os amigos outros andavam de patins e havia ainda quem dançasse nas pequenas discotecas a céu aberto que imitavam um ambiente de praia. Após o agradável passeio era hora de ir para o quarto recuperar energias para o longo passeio que se avizinhava no dia seguinte: a ida a Potsdamm!

ALEMANHA - Diário de Viagem: Dia 6 Partida para Dresden

Esta manhã alvorada também foi cedo! O despertador estava marcado para as 7h30, mas para variar eu fui acordada 1hora antes... Também, por esta altura da viagem já estava completamente habituada a madrugar!
Tomamos o nosso último pequeno almoço em terra checas no HOTEL GRAND MAJESTIC PLAZA e às 8h15 tendo em conta que já estávamos todos prontos e a nossa guia já estava habituada a que nós estivéssemos prontos mais cedo que o previsto também ela já estava no ponto de encontro 30minutos antes da hora prevista e como tal, partimos todos as 8h20.
Como estávamos divididos em 2 grupos, os hotéis também eram diferentes e em comunicação com a guia do outro grupo fomos informados que eles partiram com 30minutos de atraso porque estavam com preguiça!(Sim é verdade o nosso grupo era muitíssimo pontual, já o outro.....)
Assim, devido a este atraso e à nossa meia hora de avanço, passadas algumas horas de viagem parámos no antigo campo de concentração Terezini, neste campo os judeus eram aprisionados esperando transferência para o campo de concentração onde seriam mortos.
A viagem prosseguiu a bom ritmo e há hora prevista fizemos a última paragem em território checo! O autocarro parou mesmo na fronteira entre a República Checa e a Alemanha junto ao Rio Elba. Tirámos algumas fotografias e continuámos a nossa jornada até Bad Shandau! Esta localidade fazia lembrar as estâncias balneares onde na época de Poirot se costumava passar férias. As pessoas utilizavam principalmente a bicicleta para se movimentarem, e digamos que o pelo que me pareceu o passeio favorito dos habitantes era até à padaria/pastelaria....
Deu para dar um pequeno passeio, comprar uns postais e claro o avô comprou um dvd!
Sem mais demoras dirigimo-nos para o autocarro, sendo a próxima paragem o restaurante PANORAMA BASTEI. O caminho para chegar ao restaurante foi longo e cheio de curvas porque ficava no cimo de montanhas...
Quando o autocarro parou tivemos ainda de nos deslocar a pé até ao restaurante. Viam-se muitas crianças e adultos que brincavam e passeavam ao ar livre, o parque era cheio de árvores tão grandes que nem se conseguia perceber onde acabavam! Passámos por pequenas esplanadas que tinham o seu ar antigo mas muito bem cuidado. Chegámos finalmente ao restaurante e devo dizer que eu e o avô tivemos a sorte de ficar sentados numa mesa junto à janela e a vista era indescritível!!! O almoço foi maravilhoso! (Vou publicar a fotografia do prato). Entretanto, quando já estávamos a comer chegou o outro grupo(finalmente!).
Quando eu, o avô e alguns casais do nosso grupo acabámos de comer fomos até a uma espécie de miradouro que tinha uma vista ainda ais espectacular, os campos pareciam uma manta de verdes e castanhos divida em perfeitos quadrados, o rio era límpido e corria com uma enorme calma e tranquilidade e nós encontrávamo-nos em cima de montanhas que não passavam de pedras com formas bastante curiosas forradas pelo verde mais vivo que eu já vi!
Quando o grupo estava pronto para retomar a viagem fomos para o autocarro e, desta vez só voltámos a parar em Dresden.
Devo dizer que é uma cidade fantástica que renasceu literalmente nas cinzas! Encontrámo-mos com a Zigrid a nossa guia local que nos ia acompanhar até ao fim da vagem. Demos um passeio junto ao rio, vimos a Ópera, a Catedral a Universidade que tinha uns fantásticos jardins! E, como não podia deixar de ser a famosa Frauenkirche que é lindíssima, mas infelizmente não era permitido tirar fotografias no seu interior.
Fomos para o HOTEL MARITIM DRESDEN onde tivemos uma aventura muito engraçada: Após a distribuição das chaves dos quartos deu-se a concentração de pessoas e malas junto ao dois elevadores, bom como habitual todos os que cabiam entraram para o elevador e carregaram no respectivo piso, as portas fecharam-se e em vez de ir para o piso pedido fomos para o nono andar, e logo de seguida para o piso 0 (zero) as portas abriram e os restantes velhotes olhavam para nós com um ar espantado e perguntavam-se o que é nós ainda estávamos ali a fazer, nó tentámos outra vez, e outra vez e outra vez, mas o resultado era sempre o mesmo íamos para cima e depois íamos para baixo, e os restantes que aguardavam por elevador olhavam para nós com os olhinhos muito arregalados, sem perceberem porque raio é que um bando de velhotes simpáticos e uma jovem adolescente andavam com as malinhas para cima e para baixo há pelo menos 5 minutos! Bom eu disse ao avô que era melhor sairmos e procurarmos uma escada, visto que o nosso quarto era no primeiro andar. Mas não encontrámos nenhuma, voltámos ao elevador e eles ainda lá estavam, para cima e para baixo, então reparei que tinham um aviso ao lado do elevador escrito em inglês, que dizia que era necessário passar o cartão do quarto de hotel e marcar o número do andar! A partir tudo foi mais fácil e finalmente chegámos aos nossos quartos onde pudemos esticar as perninhas antes do jantar, que estava marcado para as 20h.
Ás 19h45 fomos reunir-nos na recepção, estava montado um ecrã gigante para os hóspedes puderem ver o mundial e umas poltronas bastante confortáveis! Aqui encontrámos o outro grupo que teve de ir a correr deixar as malas ao quarto para seguirmos todos juntos a pé para o restaurante Sophienkeller.
O restaurante era muito giro, inspirando-se nos tempos medievais e com acompanhamento musical! Finalmente o peixe constou na ementa, comemos salmão com natas e batata e a sobremesa foi 2 pirâmides de gelado de baunilha com bocadinhos de pistácio e um fio de molho de morango! Enfim, uma delícia!
Seguimos a pé para o hotel onde dormimos uma boa soneca e nos preparámos para viagem do dia seguinte até Berlim com paragem em Leipzig!

ALEMANHA - Diário de Viagem: Dia 5 Passeio pela cidade Praga

O dia começou cedo (como todas as manhãs...), depois do pequeno-almoço o grupo reuniu-se na recepção pronto para a caminhada!
No dia anterior apesar de termos percorrido a cidade Velha quase toda a pé, ainda tínhamos muito para ver principalmente os interiores das Igrejas e passear pelo Castelo de Praga.
Em primeiro lugar passámos pela Praça do Município onde pudemos ver o fantástico Relógio Astronómico. Esta era uma praça bastante movimentada, principalmente pelos turistas que aguardavam ansiosamente pelo espectáculo que o relógio, ao marcar as horas, proporcionava.
Seguimos para Bairro Judeu, onde pudemos ver (claro vimos apenas o exterior porque cada entrada eram 12 euros!) o museu com desenhos feitos por crianças que estiveram nos campos de concentração. Vimos também o cemitério Judeu, mas pudemos apenas espreitar por uma pequena grade, isto porque a entrada também era paga! Visitámos o Castelo de Praga, e a famosa Igreja do Menino Jesus de Praga.
O almoço foi no restaurante Vikárka, que abriu de propósito para nos receber!
Após o almoço o grupo dirigiu-se para a Praça do Município através das ruas mais chiques e caras de Praga inspiradas nas ruas de Paris.
Ao chegarmos à Praça do Município tivemos tempo livre para compras e últimas visitas.
Eu e o avô fomos dar um passeio pela cidade até à Ponte Carlos, mas fomos por ruas diferentes e acabamos por nos afastar do destino, apesar de termos um mapa era difícil identificar as ruas porque como devem calcular são nomes bastante esquisitos. Tivemos de pedir indicações a uma senhora, que só falava checo, a comunicação foi difícil mas depois de muito apontar-mos para o mapa e gesticular-mos a senhora conseguiu perceber-nos e indicou-nos o caminho para a ponte.
Apesar de nos termos desviado da rota, o passeio acabou por ser mais agradável pois fomos pela beira mar até à Ponte Carlos, depois de nos sentar-mos a apreciar a paisagem fomos a uma loja de marionetas porque são algo típico da República Checa e feitas à mão, acabei por comprar um bailarina. O senhor que a vendeu era bastante simpático e sabia falar um bocadinho de português, assim enquanto ele empacotava a marioneta, falámos do mundial, do Cristiano Ronaldo e dos clubes portugueses e seguimos para o museu do Chocolate.
Comprámos ainda 2 dvd's e um postal. Como estava calor e já tínhamos andado bastante decidimos ir para o hotel descansar. Descansámos cerca de 1h e como o jantar era só às 20h e no dia seguinte não teríamos oportunidade de visitar mais nada na cidade, fomos, às 19h, ao centro comercial de Praga Palladium! Devo dizer que era um centro comercial fantástico e muito bem decorado principalmente na zona de restauração.
Às 19h45 regressámos ao hotel e fomos jantar. Nesta noite o jantar foi no restaurante do hotel, e devo dizer que foi o único menu que não nos agradou, a carne estava seca, a salada com demasiado vinagre e a sobremesa uma salada de frutas... Enfim um pequeno desconsolo...
No fim do jantar todos foram para os quartos de hotel, pois a viagem do dia seguinte até Dresden seria bastante demorada e cansativa!

ALEMANHA - Diário Viagem: Partida para Praga

Chegou o dia de partir de Munique para um novo destino, e assim deixar terras alemãs e ir para a República Checa! Bom, a esta altura da viagem já estava habituada a acordar cedo. Esta manhã também não foi excepção até porque a viagem era longa (5 horas/ aproximadamente 384 km)... As malas ficaram preparadas na noite anterior e por isso de manhã só tivemos de as por à porta do quarto e descer para o pequeno almoço.
Reunimo-mos todos na recepção e começou uma pequena confusão porque tínhamos de ir embora e as malas nunca mais desciam, e ninguém queria deixar as malinhas para trás porque ter a roupa a mais de 300 km de distância não é conveniente!

Mas as malas chegaram todas, as chaves dos quartos foram entregues e depois de todos conferirem a bagagem estávamos oficialmente prontos para a partida! Deixámos,os para trás o nosso guia a quem demos uma simbólica quantia de dinheiro como forma de agradecimento.
Partimos em direcção à capital Checa às 8h15.... A vagem foi muito longa e como tal as paragens técnicas foram algumas... Mas o passeio foi muito agradável!
Finalmente depois de algumas horas sem qualquer paragem chegámos a Praga!!!!!!!!
Os meus companheiros de viagem queriam "desentorpecer" as pernas e eu também! Já
para não falar da barriguinha que já estava a dar horas!
Em Praga as ruas eram estreitas e o piso era bastante irregular, muitos edifícios situados à entrada da cidade estava ainda em reconstrução, e pela primeira vez desde que iniciámos a viagem pudemos ver o sol!
Como as ruas eram estreitas e as casas não eram muito altas, dado o tamanho e altura do autocarro tivemos de percorrer a cidade a pé até ao restaurante, as nossas malas seguiram no autocarro e foram de
ixadas no hotel pelo nosso motoristas (Herbert).
Almoçámos no restaurante U Fleku cuja a arquitectura lembrava os tempos medievais, tendo por fora o
aspecto de um palácio. Neste restaurante comemos um caldo de panqueca (delicioso) carne de porco com três fatias de pão checo e a sobremesa Apfelstrudel de maçã à maneira checa! Tivemos também direito a acompanhamento musical, não só com músicas checas mas o senhor sabia também tocar o fado de Coimbra, o que animou bastante o almoço e fez com que acabássemos todos a cantar!
Depois de almoço fomos conhecer a nossa guia. Chamava-se Mirka e era natural de Praga. E então começou uma das mais dolorosas caminhadas da viagem! Andámos pela cidade toda a pé, e o que no início era apenas uma visita panorâmica pela cidade a pé, tornou-se numa grande caminhada com o objectivo de ver o máximo possível para obter uma boa imagem geral da cidade... Visitámos a Catedral de S. Vitus, a Basílica de S. Jorge, a Igreja de S. Nicolau, vims a estátua de Kafka, andámos pelas ruas mais antigas, vimos a Câmara Municipal, o Relógio Astronómico e claro a famosa Ponte Carlos! Depois fomos desde a ponte até ao hotel o que demorou uns 20 minutos sem contar com as paragens feitas no caminho par contar mais facto históricos interessantes. Já para não dizer que a nossa guia andava muito depressa e falava muito baixinho...
Quando chegámos ao hotel e finalmente nos pudemos sentar, eram 19h30 e como o jantar era longe pois ficava nos arredores da cidade tínhamos de estar no autocarro às 20h e como ele não podia para à porta do hotel tivemos de ir a pé desde o hotel até ao autocarro tendo apenas 15 minutos para descansar e trocar de roupa no hotel.
Foram distribuídas as chaves dos quartos e todos se apressaram a subir! Quanto às malas disseram-nos que as deixássemos na recepção porque os empregados iam entrega-las aos quartos.
Todos se apressaram a ir para os quartos! No entanto o funcionário tardava em chegar e eu precisava de mudar de roupa porque íamos assistir a um show de folclore (estas danças são tradicionais da República checa) e tinha de estar totalmente chique. Passados 10 minutos lá chegaram as malas,eu só tinha 5 minutos para me vestir e o avô estava todo preocupado porque íamos chegar atrasados e disse que não valia a pena mudar de roupa! Eu, que tinha comprado o vestido de propósito para o folclore depois não o ia poder usar? Nem pensar! Vesti-me e maquilhei-me em 5 minutos e pontualmente às 19h50 estávamos na recepção prontos para partir. Claro que o meu vestido foi muito elogiado e todas as minhas outras amigas estavam também vestidas e maquilhadas a rigor para os espectáculo!
Demorámos 30 minutos a chegar ao restaurante Starý vrch. Inicialmente restaurante era quinta country, e mantém-se com a arquitectura original desde o século 18!
O jantar foi muito agradável tínhamos orquestra e dança enquanto jantávamos. A ementa foi deliciosa, o caldo era idêntico à sopa da pedra, o prato principal foi rolo de carne de porco com milho, cenoura, chouriço ervilhas, batata, e a sobremesa panquecas com natas fresquinhas e morangos cozidos! Enfim uma delícia!
Regressámos ao hotel... Muitos adormeceram no autocarro! O cansaço era muito, e o dia seguinte também se adivinhava cansativo! Mas pelo menos já podíamos dormir mais um bocadinho visto que a alvorada era só às 7h45!