quarta-feira, 25 de maio de 2011

Que delícia....



Já a sonhar com a minha viagem a França resolvi publicar um post com doces muito parisienses!

  • MACARON
O macaron é um pequeno bolo redondo que se vê em todas as as pâtisserie de Paris que, sem contar com as calorias, tem um ar muito apetitoso... Este doce urgiu na Europa durante a Idade Média, tendo-se difundido de Itália para França durante o Renascimento. Com o tempo os sabores foram-se diversificando, assim como a variedade de ingredientes utilizados. No País Basco, em Saint Jean de Luz, o macaron apareceu a pedido de um padeiro, que os ofereceu a Luís XIV para o seu casamento em 1660. Desde então, os descendentes do padeiro continuaram a tradição.
Em Paris, particularmente na corte de Versalhes, os mac
arons ganharam grande importância e destaque. Passaram a ser um dos principais
doces servido na corte, incluindo na época de Luís XVI e Maria A
ntonieta.
  • MOUSSE AU CHOCOLAT
A famosa e deliciosa mousse au chocolat é uma sobremesa tradicional de França, servida em grande parte dos restaurantes. A receita original foi inventada no século XX pelo artista francês Henri Toulouse - Lautrec. Diz-se que originalmente, Lautrec lhe deu o nome de "maionese de chocolate". Ao longo dos anos a receita difundiu-se e, por isso, encontra-se disponível em vários países que se ocuparam de reinventar a receita.




  • GANACHE MONTÉE AU GRUÉ DE CACAO



  • CITRUS

  • FRAÎCHEUR D'ÉTÉ





Que tal? Até faz crescer água na boca... Se quiserem ver mais destas maravilhas podem aceder às hiperligações que eu vou por na página do blog.

Com doces assim não há dietas que resistam....



sexta-feira, 20 de maio de 2011

Leitura do Mês...


"Julieta" é a minha leitura do mês. Já li o livro (demorei apenas uma semana) e amei! É absolutamente magnífico! A história inicia-se em Virgínia, EUA, mas rapidamente nos transporta para Siena, em Itália. Tudo começa com a morte da tia de Julie e de Janice. Esta deixa toda a sua herança a Janice (gémea de Julie), deixando apenas uma carta com revelações inesperadas a Julie. Afinal Julie não é uma simples rapariga da Virgínia, pelo contrário, o seu nome é Julieta Tolomei e é descendente de Julieta (de Shakespeare)! Vê-se assim obrigada a embarcar numa viagem a Siena para procurar o tesouro deixado pela sua mãe. Contudo, essa busca não vai ser fácil, pois esse tesouro tem mais poder do que ela imagina e ela não é a única que o procura. Muitas vão ser as peripécias até se alcançar esse tal tesouro e até Julieta encontrar o seu Romeu... Muito suspense, alguma comédia, mistério e romance são os ingredientes que fazem, sem dúvida, deste livro a minha versão preferida de Romeu & Julieta.

Recomendo que leiam o livro e se quiserem podem deixar um comentário com a vossa opinião.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ALEMANHA - Diário de Viagem: Dia 8 Visita a Potsdamm

Este era um dia esperado com alguma ansiedade. Depois do primeiro dia a percorrer a magnífica cidade de Berlim, era chegado o dia de visitar Potsdamm!
Assim, logo pela manhã, fomos de autocarro até esta cidade... E, quando chegamos a paisagem era lindíssima!! O rio era completamente azul e corria um brisa fresca com odor a maresia. Estava um bonito dia de Sol e, por isso, a guia achou que seria agradável fazermos o resto do caminho a pé e percorrermos a ponte sobre o rio.
A primeira visita, depois de um breve passeio pelas ruas de Potsdamm, foi o Schloss Cecilienhof. Este foi o local onde se realizou a Conferência de Potsdamm entre Churchill, Estaline e Truman. A mesa redonda onde se reuniram era a atracção principal. Visitámos os escritórios de cada um e ficamos a saber algumas das suas peculiaridades.
Em seguida, visitámos os maravilhosos jardins que rodeavam este monumento e, escusado será dizer que as fotografias foram mais que muitas!
Depois da visita estar completamente terminada regressámos ao autocarro que nos levou de novo até aà ruas de Potsdamm. Aqui observamos as engraçadas casinhas cor de laranja que integravam o famoso Bairro Holandês.
Da parte da tarde, depois de provarmos a gastronomia da cidade durante o nosso almoço (almoçámos num restaurante que incluía várias esplanadas e um vasto jardim onde estava a decorrer um casamento), prosseguimos para a última visita do dia: o Palácio de Sanssouci. Mal sabíamos nós que ia ser uma visita de 4 horas e de longa caminhada.... Este palácio foi a residência de Verão de Frederico "o Grande", Rei da Prússia.
O calor era muito e a espera para entrar no palácio foi também muito grande! Mas valeu a pena! O Palácio era de facto lindíssimo e conjugava elementos de estilo Barroco e Rococó (também ajudou estar muito fresquinho lá dentro). A visita ao interior do Palácio Sanssouci demorou 2 horas e as perninhas já doíam e pediam descanso.
Por este motivo, no final da visita eu, o avô e mais alguns casais optámos por não fazer a visita aos jardins, que admirámos cá de cima, e decidimos continuar a visita nas proximidades do Palácio (onde comprámos alguns souvenirs).
Quando os nossos companheiros de viagem terminaram a visita, a guia concedeu-nos 15 minutos de tempo livre para comprar algumas recordações ou para tirar as últimas fotografias.
De regresso a Berlim, e depois de 1 hora de descanso merecido no hotel fomos jantar a um restaurante típico alemão.
Com tantas visitas e passeios, só nesta altura nos apercebemos que a viagem estava a chegar ao fim. Faltava apenas 1 dia para regressarmos a Portugal... Assim, eu e o avô resolvemos aproveitar a noite quente para passear nas proximidades do hotel.
Ao regressarmos ao hotel, fomos arrumando algumas roupas e objectos na mala de viagem e preparamo-nos para o dia seguinte: a visita aos museus de Berlim.

ALEMANHA - Diário de Viagem: Dia 7 Dresden/Leipzig/Berlim

Escusado será dizer, depois de tantas vezes já o ter referido, que a alvorada foi cedo assim como a partida, desta vez rumo a Berlim. À semelhança do que sucedeu em Praga, deixámos as nossas malas à porta para que fossem recolhidas e colocadas no autocarro. Assim, depois do pequeno-almoço e do reconhecimento da bagagem, todos estavam prontos para partir para Berlim. Esta era uma das cidades mais populares entre os meu companheiros, que quer fossem vê-la pela primeira vez ou não, mostravam alguma excitação e ansiedade em lá chegar. Talvez tal desejo se devesse aos magníficos monumentos que todos vemos nos livros mas que nunca visitámos, ou ao facto de a cidade ter renascido por completo e ser considerada actualmente uma das principais (senão a principal) potências europeias tanto a nível cultural como político e económico.
Contudo, tínhamos de controlar o ânimo, pois a viagem era muito longa e como tal exigiam-se algumas paragens... Para além das chamadas "paragens técnicas" (necessárias à terceira idade ;D) estava programada a paragem em Leipzig para almoçar e fazer uma visita panorâmica.
No autocarro reinava a boa disposição, todos partilhavam entre si histórias de outras viagens, conhecimentos sobre a cidade que íamos visitar, partilhavam-se guias turísticos e mostravam-se fotografias... À chegada a Leipzig verificámos que, também nesta cidade, persistia o gosto por parte dos habitantes em andar de bicicleta. Por este motivo, fomos avisados pelas guias a ter cuidado, pois corríamos o risco de ao sairmos do autocarro sermos atropelados por uma bicicleta (o que convenhamos seria um pouco triste, porque com tantas marcas conhecidas e prestigiadas de carros alemães, como a BMW, seria muito humilhante ser atropelado por uma simples bicicleta). Passado o perigo e sem qualquer ferido pudemos iniciar a caminhada até ao restaurante. A cidade era de facto bonita, mas tinha zonas que ainda estavam em reconstrução e renovação.
Quando chegámos ao restaurante tivemos uma surpresa.... Digamos que este restaurante não era muito vulgar e a sua decoração não passava despercebida... A caminho da mesa posso dizer que apanhei um grande susto ao ver uma barril gigante que no topo tinha dois homens sentados: um vestido de drácula e outro vestido de diabo! Apesar da decoração um pouco satânica (incluíndo no corredor das casas de banho), o ambiente era agradável e dada a animação do grupo, todos acharam piada. Também a ementa foi do agrado de todos que estavam desejosos de provar a conhecida especialidade: Sauerkraut!
Depois do almoço foi-nos concedido algum tempo livre para compras, visitas a monumentos e para passear. Eu e o avô passeámos pelas ruas mais movimentadas, vimos fantásticas montras de relógios (cujo preço de fantástico não tinha nada...), tirámos fotos junto a uma carrinha de cachorros (só porque era tipicamente alemã) e eu ainda entrei numa loja de bijuteira enorme (o avô ficou à porta depois de balbuciar umas quantas coisas quando o convidei a entrar, entre as quais: "que disparate! isso das bujigangas é coisa de mulheres... onde é que já se viu gastar dinheiro nessas coisas). Lá comprei alguns colares e brincos e, apesar dos protestos o avô entrou e ofereceu-me umas coisinhas!
Bom... era hora de o grupo reunir e voltar para o autocarro cujo destino seria, sem mais paragens, Berlim. De volta ao autocarro, a boa disposição fez-se sentir novamente e todos queriam mostrar os souvenirs que tinham comprado.
A viagem, apesar de longa passou depressa e, após algumas horas já avistávamos a cidade. Todos queriam espreitar pelas janelas, parecendo-se com as crianças durante uma visita de estudo, que procuram a todo o custo o melhor lugar (neste caso procurava-se o melhor lugar para tirar as melhores fotografias). À entrada da cidade vimos a Opera Berlin, mais à frente a famosa chancelaria alemã, a imponente Reichstag, a Ilha dos Museus, a popular Unter den Linden, a movimentada avenida Kurfurstendamm e, como não poderia deixar de ser, o símbolo de Berlim: a Brandenburg Tour (Porta de Brandenburgo).
Chegámos à Alexanderplatz, onde se localizava o hotel e a enorme torre de televisão: Berliner Fernsehturm. Ficámos no Park Inn Hotel. Este foi sem dúvida o meu hotel preferido e também a minha cidade de eleição. O hotel tinha 37 andares (é o maior da cidade), loja de recordações, bar, esplanada e restaurante. Em frente ao hotel localizava-se um armazém bastante popular na Alemanha: os armazéns Kaufhof.
A viagem foi muito longa e por isso tivemos algumas horas de descanso no quarto de hotel, que tinha uma vista fantástica! Devo contudo partilhar uma curiosa particularidade... é que apesar de os quartos serem muito giros e relativamente espaçosos, a banheira e o lavatório ficavam dentro do quarto, sendo o duche e a cama separados apenas por uma cortina branca...
Depois de um descanso merecido fomos a pé para o Sony Center e jantámos no restaurante Lindenbrau. Aqui comemos uma das melhores sobremesas!!! O Appfelstrudel (receita alemã) com um bocadinho de leite creme. Enfim uma delícia!!!
Depois do jantar fizemos uma surpresa a um dos nossos companheiros de viagem que completava nesse dia 90 anos! Cantámos os parabéns e em seguida dirigimo-nos para o hotel. O avô ficou igualmente encantado com a cidade e, talvez por isso, decidiu que nessa noite íamos dar um pequeno passeio pela Alexanderplatz antes de ir para o quarto de hotel. Na praça viam-se casais e vários grupos de jovens. Uns divertiam-se com os amigos outros andavam de patins e havia ainda quem dançasse nas pequenas discotecas a céu aberto que imitavam um ambiente de praia. Após o agradável passeio era hora de ir para o quarto recuperar energias para o longo passeio que se avizinhava no dia seguinte: a ida a Potsdamm!

ALEMANHA - Diário de Viagem: Dia 6 Partida para Dresden

Esta manhã alvorada também foi cedo! O despertador estava marcado para as 7h30, mas para variar eu fui acordada 1hora antes... Também, por esta altura da viagem já estava completamente habituada a madrugar!
Tomamos o nosso último pequeno almoço em terra checas no HOTEL GRAND MAJESTIC PLAZA e às 8h15 tendo em conta que já estávamos todos prontos e a nossa guia já estava habituada a que nós estivéssemos prontos mais cedo que o previsto também ela já estava no ponto de encontro 30minutos antes da hora prevista e como tal, partimos todos as 8h20.
Como estávamos divididos em 2 grupos, os hotéis também eram diferentes e em comunicação com a guia do outro grupo fomos informados que eles partiram com 30minutos de atraso porque estavam com preguiça!(Sim é verdade o nosso grupo era muitíssimo pontual, já o outro.....)
Assim, devido a este atraso e à nossa meia hora de avanço, passadas algumas horas de viagem parámos no antigo campo de concentração Terezini, neste campo os judeus eram aprisionados esperando transferência para o campo de concentração onde seriam mortos.
A viagem prosseguiu a bom ritmo e há hora prevista fizemos a última paragem em território checo! O autocarro parou mesmo na fronteira entre a República Checa e a Alemanha junto ao Rio Elba. Tirámos algumas fotografias e continuámos a nossa jornada até Bad Shandau! Esta localidade fazia lembrar as estâncias balneares onde na época de Poirot se costumava passar férias. As pessoas utilizavam principalmente a bicicleta para se movimentarem, e digamos que o pelo que me pareceu o passeio favorito dos habitantes era até à padaria/pastelaria....
Deu para dar um pequeno passeio, comprar uns postais e claro o avô comprou um dvd!
Sem mais demoras dirigimo-nos para o autocarro, sendo a próxima paragem o restaurante PANORAMA BASTEI. O caminho para chegar ao restaurante foi longo e cheio de curvas porque ficava no cimo de montanhas...
Quando o autocarro parou tivemos ainda de nos deslocar a pé até ao restaurante. Viam-se muitas crianças e adultos que brincavam e passeavam ao ar livre, o parque era cheio de árvores tão grandes que nem se conseguia perceber onde acabavam! Passámos por pequenas esplanadas que tinham o seu ar antigo mas muito bem cuidado. Chegámos finalmente ao restaurante e devo dizer que eu e o avô tivemos a sorte de ficar sentados numa mesa junto à janela e a vista era indescritível!!! O almoço foi maravilhoso! (Vou publicar a fotografia do prato). Entretanto, quando já estávamos a comer chegou o outro grupo(finalmente!).
Quando eu, o avô e alguns casais do nosso grupo acabámos de comer fomos até a uma espécie de miradouro que tinha uma vista ainda ais espectacular, os campos pareciam uma manta de verdes e castanhos divida em perfeitos quadrados, o rio era límpido e corria com uma enorme calma e tranquilidade e nós encontrávamo-nos em cima de montanhas que não passavam de pedras com formas bastante curiosas forradas pelo verde mais vivo que eu já vi!
Quando o grupo estava pronto para retomar a viagem fomos para o autocarro e, desta vez só voltámos a parar em Dresden.
Devo dizer que é uma cidade fantástica que renasceu literalmente nas cinzas! Encontrámo-mos com a Zigrid a nossa guia local que nos ia acompanhar até ao fim da vagem. Demos um passeio junto ao rio, vimos a Ópera, a Catedral a Universidade que tinha uns fantásticos jardins! E, como não podia deixar de ser a famosa Frauenkirche que é lindíssima, mas infelizmente não era permitido tirar fotografias no seu interior.
Fomos para o HOTEL MARITIM DRESDEN onde tivemos uma aventura muito engraçada: Após a distribuição das chaves dos quartos deu-se a concentração de pessoas e malas junto ao dois elevadores, bom como habitual todos os que cabiam entraram para o elevador e carregaram no respectivo piso, as portas fecharam-se e em vez de ir para o piso pedido fomos para o nono andar, e logo de seguida para o piso 0 (zero) as portas abriram e os restantes velhotes olhavam para nós com um ar espantado e perguntavam-se o que é nós ainda estávamos ali a fazer, nó tentámos outra vez, e outra vez e outra vez, mas o resultado era sempre o mesmo íamos para cima e depois íamos para baixo, e os restantes que aguardavam por elevador olhavam para nós com os olhinhos muito arregalados, sem perceberem porque raio é que um bando de velhotes simpáticos e uma jovem adolescente andavam com as malinhas para cima e para baixo há pelo menos 5 minutos! Bom eu disse ao avô que era melhor sairmos e procurarmos uma escada, visto que o nosso quarto era no primeiro andar. Mas não encontrámos nenhuma, voltámos ao elevador e eles ainda lá estavam, para cima e para baixo, então reparei que tinham um aviso ao lado do elevador escrito em inglês, que dizia que era necessário passar o cartão do quarto de hotel e marcar o número do andar! A partir tudo foi mais fácil e finalmente chegámos aos nossos quartos onde pudemos esticar as perninhas antes do jantar, que estava marcado para as 20h.
Ás 19h45 fomos reunir-nos na recepção, estava montado um ecrã gigante para os hóspedes puderem ver o mundial e umas poltronas bastante confortáveis! Aqui encontrámos o outro grupo que teve de ir a correr deixar as malas ao quarto para seguirmos todos juntos a pé para o restaurante Sophienkeller.
O restaurante era muito giro, inspirando-se nos tempos medievais e com acompanhamento musical! Finalmente o peixe constou na ementa, comemos salmão com natas e batata e a sobremesa foi 2 pirâmides de gelado de baunilha com bocadinhos de pistácio e um fio de molho de morango! Enfim, uma delícia!
Seguimos a pé para o hotel onde dormimos uma boa soneca e nos preparámos para viagem do dia seguinte até Berlim com paragem em Leipzig!

ALEMANHA - Diário de Viagem: Dia 5 Passeio pela cidade Praga

O dia começou cedo (como todas as manhãs...), depois do pequeno-almoço o grupo reuniu-se na recepção pronto para a caminhada!
No dia anterior apesar de termos percorrido a cidade Velha quase toda a pé, ainda tínhamos muito para ver principalmente os interiores das Igrejas e passear pelo Castelo de Praga.
Em primeiro lugar passámos pela Praça do Município onde pudemos ver o fantástico Relógio Astronómico. Esta era uma praça bastante movimentada, principalmente pelos turistas que aguardavam ansiosamente pelo espectáculo que o relógio, ao marcar as horas, proporcionava.
Seguimos para Bairro Judeu, onde pudemos ver (claro vimos apenas o exterior porque cada entrada eram 12 euros!) o museu com desenhos feitos por crianças que estiveram nos campos de concentração. Vimos também o cemitério Judeu, mas pudemos apenas espreitar por uma pequena grade, isto porque a entrada também era paga! Visitámos o Castelo de Praga, e a famosa Igreja do Menino Jesus de Praga.
O almoço foi no restaurante Vikárka, que abriu de propósito para nos receber!
Após o almoço o grupo dirigiu-se para a Praça do Município através das ruas mais chiques e caras de Praga inspiradas nas ruas de Paris.
Ao chegarmos à Praça do Município tivemos tempo livre para compras e últimas visitas.
Eu e o avô fomos dar um passeio pela cidade até à Ponte Carlos, mas fomos por ruas diferentes e acabamos por nos afastar do destino, apesar de termos um mapa era difícil identificar as ruas porque como devem calcular são nomes bastante esquisitos. Tivemos de pedir indicações a uma senhora, que só falava checo, a comunicação foi difícil mas depois de muito apontar-mos para o mapa e gesticular-mos a senhora conseguiu perceber-nos e indicou-nos o caminho para a ponte.
Apesar de nos termos desviado da rota, o passeio acabou por ser mais agradável pois fomos pela beira mar até à Ponte Carlos, depois de nos sentar-mos a apreciar a paisagem fomos a uma loja de marionetas porque são algo típico da República Checa e feitas à mão, acabei por comprar um bailarina. O senhor que a vendeu era bastante simpático e sabia falar um bocadinho de português, assim enquanto ele empacotava a marioneta, falámos do mundial, do Cristiano Ronaldo e dos clubes portugueses e seguimos para o museu do Chocolate.
Comprámos ainda 2 dvd's e um postal. Como estava calor e já tínhamos andado bastante decidimos ir para o hotel descansar. Descansámos cerca de 1h e como o jantar era só às 20h e no dia seguinte não teríamos oportunidade de visitar mais nada na cidade, fomos, às 19h, ao centro comercial de Praga Palladium! Devo dizer que era um centro comercial fantástico e muito bem decorado principalmente na zona de restauração.
Às 19h45 regressámos ao hotel e fomos jantar. Nesta noite o jantar foi no restaurante do hotel, e devo dizer que foi o único menu que não nos agradou, a carne estava seca, a salada com demasiado vinagre e a sobremesa uma salada de frutas... Enfim um pequeno desconsolo...
No fim do jantar todos foram para os quartos de hotel, pois a viagem do dia seguinte até Dresden seria bastante demorada e cansativa!

ALEMANHA - Diário Viagem: Partida para Praga

Chegou o dia de partir de Munique para um novo destino, e assim deixar terras alemãs e ir para a República Checa! Bom, a esta altura da viagem já estava habituada a acordar cedo. Esta manhã também não foi excepção até porque a viagem era longa (5 horas/ aproximadamente 384 km)... As malas ficaram preparadas na noite anterior e por isso de manhã só tivemos de as por à porta do quarto e descer para o pequeno almoço.
Reunimo-mos todos na recepção e começou uma pequena confusão porque tínhamos de ir embora e as malas nunca mais desciam, e ninguém queria deixar as malinhas para trás porque ter a roupa a mais de 300 km de distância não é conveniente!

Mas as malas chegaram todas, as chaves dos quartos foram entregues e depois de todos conferirem a bagagem estávamos oficialmente prontos para a partida! Deixámos,os para trás o nosso guia a quem demos uma simbólica quantia de dinheiro como forma de agradecimento.
Partimos em direcção à capital Checa às 8h15.... A vagem foi muito longa e como tal as paragens técnicas foram algumas... Mas o passeio foi muito agradável!
Finalmente depois de algumas horas sem qualquer paragem chegámos a Praga!!!!!!!!
Os meus companheiros de viagem queriam "desentorpecer" as pernas e eu também! Já
para não falar da barriguinha que já estava a dar horas!
Em Praga as ruas eram estreitas e o piso era bastante irregular, muitos edifícios situados à entrada da cidade estava ainda em reconstrução, e pela primeira vez desde que iniciámos a viagem pudemos ver o sol!
Como as ruas eram estreitas e as casas não eram muito altas, dado o tamanho e altura do autocarro tivemos de percorrer a cidade a pé até ao restaurante, as nossas malas seguiram no autocarro e foram de
ixadas no hotel pelo nosso motoristas (Herbert).
Almoçámos no restaurante U Fleku cuja a arquitectura lembrava os tempos medievais, tendo por fora o
aspecto de um palácio. Neste restaurante comemos um caldo de panqueca (delicioso) carne de porco com três fatias de pão checo e a sobremesa Apfelstrudel de maçã à maneira checa! Tivemos também direito a acompanhamento musical, não só com músicas checas mas o senhor sabia também tocar o fado de Coimbra, o que animou bastante o almoço e fez com que acabássemos todos a cantar!
Depois de almoço fomos conhecer a nossa guia. Chamava-se Mirka e era natural de Praga. E então começou uma das mais dolorosas caminhadas da viagem! Andámos pela cidade toda a pé, e o que no início era apenas uma visita panorâmica pela cidade a pé, tornou-se numa grande caminhada com o objectivo de ver o máximo possível para obter uma boa imagem geral da cidade... Visitámos a Catedral de S. Vitus, a Basílica de S. Jorge, a Igreja de S. Nicolau, vims a estátua de Kafka, andámos pelas ruas mais antigas, vimos a Câmara Municipal, o Relógio Astronómico e claro a famosa Ponte Carlos! Depois fomos desde a ponte até ao hotel o que demorou uns 20 minutos sem contar com as paragens feitas no caminho par contar mais facto históricos interessantes. Já para não dizer que a nossa guia andava muito depressa e falava muito baixinho...
Quando chegámos ao hotel e finalmente nos pudemos sentar, eram 19h30 e como o jantar era longe pois ficava nos arredores da cidade tínhamos de estar no autocarro às 20h e como ele não podia para à porta do hotel tivemos de ir a pé desde o hotel até ao autocarro tendo apenas 15 minutos para descansar e trocar de roupa no hotel.
Foram distribuídas as chaves dos quartos e todos se apressaram a subir! Quanto às malas disseram-nos que as deixássemos na recepção porque os empregados iam entrega-las aos quartos.
Todos se apressaram a ir para os quartos! No entanto o funcionário tardava em chegar e eu precisava de mudar de roupa porque íamos assistir a um show de folclore (estas danças são tradicionais da República checa) e tinha de estar totalmente chique. Passados 10 minutos lá chegaram as malas,eu só tinha 5 minutos para me vestir e o avô estava todo preocupado porque íamos chegar atrasados e disse que não valia a pena mudar de roupa! Eu, que tinha comprado o vestido de propósito para o folclore depois não o ia poder usar? Nem pensar! Vesti-me e maquilhei-me em 5 minutos e pontualmente às 19h50 estávamos na recepção prontos para partir. Claro que o meu vestido foi muito elogiado e todas as minhas outras amigas estavam também vestidas e maquilhadas a rigor para os espectáculo!
Demorámos 30 minutos a chegar ao restaurante Starý vrch. Inicialmente restaurante era quinta country, e mantém-se com a arquitectura original desde o século 18!
O jantar foi muito agradável tínhamos orquestra e dança enquanto jantávamos. A ementa foi deliciosa, o caldo era idêntico à sopa da pedra, o prato principal foi rolo de carne de porco com milho, cenoura, chouriço ervilhas, batata, e a sobremesa panquecas com natas fresquinhas e morangos cozidos! Enfim uma delícia!
Regressámos ao hotel... Muitos adormeceram no autocarro! O cansaço era muito, e o dia seguinte também se adivinhava cansativo! Mas pelo menos já podíamos dormir mais um bocadinho visto que a alvorada era só às 7h45!

ALEMANHA - Diário de Viagem: Dia 3 Ida a Salzburgo

Finalmente escrevo mais uma página deste Diário de Viagem. Este terceiro dia foi passado na Áustria entre as mágicas e maravilhosas paisagens de Salzburgo.O avô como sempre levantou-se mais cedo... às 6h15 da manhã já estava pronto! Eu tentava dormir até às 6h30, mas tornou-se impossível porque só ouvia o avô a falar de pontualidade e a dizer que queria tomar o pequeno almoço.... Pelo terceiro dia consecutivo em Munique o tempo não estava muito convidativo a sair dos lençois quentinhos, chuvia e estava frio, mas não tive outro remédio senão levantar-me.
No pequeno almoço, qual não foi o meu espanto quando vi pelo menos uns 5 casais já tomarem o pequeno almoço, e outros já a levantarem-se da mesa para irem para os quartos! Às 7h15, após o pequeno almoço subimos para o quarto para vestirmos casacos, gabardines, prepararmos os guardo-chuvas... Enfim estávamos todos artilhados e bem equipados!
Às 7h30 já nos encontravamos todos na recepção à espera dos guias para nos irmos embora. Estávamos 15 minutos mais andiantados que o previsto, mas só partimos às 7h45 pois a guia e o guia local só apareceram a essa hora.
Desta vez não houve incidentes, ninguém adormeceu, mas não por competência do hotel! Como no dia anterior o hotel se tinha esquecido de despertar um senhor todos passaram a por despertadores para acordarem mais cedo e, claro, para terem a certeza que acordavam. De acordo com os meus companheiros de viagem se tivessem ficado à epera do despertar do hotel não se tinham levantado, porque desta vez o hotel não se esqueceu despertar só um quarto mas sim três! Sabe-se lá o que é os restantes ficavam a pensar se vissem que faltava muita gente no autocarro, ainda pensavam que tinham sido sequestrados ou que tinham sofrido algum ataque!

Bem, mas continuando.... A viagem demorou algumas horas e como era ainda muito cedo alguns adormeceram no autocarro.

Quando chegamos a Salzburgo a chuva era mais intensa do que em Munique, o que não impediu que ficássemos rendidos a beleza daquele local. Como saímos de território alemão, apesar de o nosso guia local de Munique nos ter acompanhado quem dirigiu a visita guiada foi uma guia local de Salzburgo, ela era autríaca e digamos que o traje que levava também não deixava qualquer dúvida!
À saída do autocarro tivemos de atravessar a ponte para irmos para o centro histórico de Salzburgo. A visita começou pelos famoso Jardins Mirabel que foram cenário do tão conhecido filme "Música no Coração".
Passamos pelas ruas comerciais onde ficamos a saber algo engrçado e que eu descoonhecia. Antigamente, em Salzburgo, coomo haviam muitos habitantes analfabetos, as tabuletas que têm escrito o nome da loja tinham o símbolo do que se vendia na loja para que as pessoas soubessem o que é podiam encontrar em determinada loja. Por exemplo, uma loja de sapatos, para além de ter o nome da loja escrito, tinha nessa mesma tabuleta a imagem de um sapato.
Seguimos para uma das atracções principais de Salzburgo, a Casa Mozart! A fachada da casa manteve-se inalterada ao longo dos anos, encontrando-se exactamente igual.
A mobília foi recuperada, sendo que não era a mobília original de Mozart, mas sim a de um comerciante que era dono do prédio. No interior do prédio estavam pequenas vitrines com cenários das diversas óperas dirigidas por Mozart, quadros da família de Mozart, incluíndo a mulher, os pais, os filhos e alguns amigos.
Após a visita ao interior da casa, chegou o momento alto da visita! Antes de nos dirigirmos para o hotel passámos pela Praça central de Salzburgo onde vimos a loja mais conceituada de Mozarts onde ainda se vendiam Mozarts com base na receita Original, passámos também pela loja original onde comercializaram os primeiros Mozart. A guia explicou-nos que estes chocolates surgiram 100 anos após a morte de Mozart. Primeiro suurgiram os Fürst Mozartkugeln, que na cidade chamam de Originais, depois os Mirabel que chamam de Verdadeiros, e ainda os Reber a que chamam de Industriais. Quanto aos preços, os primeiros são caríssimos! 6 euros custram os 5 que comprei (vendidos à unidade), uma caixa de 10 eram 20 euros! Os Mirabel eram mais em conta e desses trouxe pelo menos 4! Os Reber não vi à venda...
A visita seguiu para o Castelo de Salzburgo através do funicular, a vista era espantosa e como fomos divididos em dois funiculares porque o grupo era muito grande tive oportunidade de entrar no castelo e ver uma exposição de marionetas....
A barriga já estava a dar horas e por isso fomos almoçar ao Stiftskeller St. Peter. O restaurante era o segundo melhor de Salzburgo e por isso bastante conhecido, e como era uma antiga abadia todos contavam comer comida de abades....
Mas não, foi um dos melhores menus! Um caldinho - Soup of prime beef with shredded pancakes- para começar, linguado - Filet of lemn sole with potato cucumber vegetables, e uma maravilhosa sobremesa - maraschino crème with sour cherries - que foi servida num copo alto.
Depois de almoço tivemos tempo livre até à hora de partida para fazermos últimas compras ou visitas. Eu e o avô visitámos a igreja de São Pedro, e fomos comprar mais Mozarts Mirabel! Vimos os cocheiros e o avô decidiu que era giro tirar uma fotografia com eles e então lá fui eu sentar-me ao pé dos senhores que sabe-se lá porquê não paravam de rir....
Aproximou-se a hora da partida e a chuva intensificou-se, tivemos de voltar para a zona de Salzburgo moderna atravessando a ponte. O autocarro não podia entrar em certas ruas e por isso deu uma volta tão grande que foi dar ao sítio errado. Nós tivemos de nos refugiar nas arcadas de um prédio até o nosso motorista dar com o sítio... Demorou um bocadinho mas quando finalmente chegou soube bem sentar-nos no autocarro, as pernas já pediam descanso e o nariz esta uma bocado frio! Mas valeu a pena porque foi de facto uma cidade lindíssima.
De regresso a Munique voltamos todos a adormecer (isto aconteceu realmente muitas vezes)... Fizemos uma pequena paragem no lago Chiemesee para tirar fotografias e aliviar o "depósito".
E passadas umas 2h de viagem ouvia-se um despertar muito agradável com a música do Rui Veloso a tocar no nosso autocarro... Ao que parece o nosso motorista apesar de alemão e de não perceber nada da letra da canção até tinha um bom gosto musical!
No hotel o descanso foi de 2h antes de jantar deu tempo de tomar um banho quentinho e de recuperar as perninhas! No entanto, apesar do cansaço precisámos de sair do hotel para ir mos a umas lojinhas ver se conseguíamos comprar uma escova de dentes porque o avô tinha-se esquecido da dele em Lisboa! Procurámos, procurámos mas não encontrávamos escovas em lado nenhum, até entrámos numa loja que pelo menos tinha pentes logo também devia ter escovas de dentes... Mas nem eu nem o avô as estávamos a encontrar. Tínhamos de perguntar ao senhor que olhava para nós com o ar desconfiado e nos via a andar de um lado para o outro de saquinhos de plástico da fnac na mão e de guarda chuva na outra... bom, eu decidi perguntar em inglês mas senhor não falava inglês... Bom, o avô decidiu utilizar a linguagem universal: LINGUAGEM GESTUAL! Agora deixo à vossa imaginação vizualizarem a nossa linda figura no meio da loja. O avô é que saiu da loja todo contente por ter conseguido estabelecer comunicação com um alemão e por levar consigo a escova de dentes.
Jantámos numa cervejaria muito típica, Paulaner Munchen. Foi um jantar muito agradável, a ementa foi mais uma vez deliciosa!

ALEMANHA - Diário de Viagem: Dia 2 Visita ao Castelo de Neuschwanstein

Aqui fica mais um capítulo da minha viagem...
No segundo dia estava previsto fazermos a visita ao Castelo, razão pela qual tivemos de nos levantar cedo :(
Bom, como disse no anterior o hotel dava-nos um despertar geral para a hora que a nossa guia pedisse, 7h45. O avô disse-me logo na noite anterior que ia por o despertador dele para as 6h, eu optei por pôr o meu para as 7h30... Isto foi tudo decidido na primeira noite no hotel em Munique... Sim, porque de manhã não foi bem assim que aconteceu...
Eram 6h40 da manhã, e o avô acorda-me, eu meia a dormir pensei que tivesse tocado o despertador, mas quando olhei para o relógio e vi as horas percebi porque é que estava com tanto sono! Sentia os meus olhos como se fossem saltar-me da face e nem os conseguia abrir totalmente, estavam todos vermelhos e bem, digamos que se notavam umas ligeiras olheiras.... Por isso o meu humor não estava nos melhores dias... O avô continuava a dizer que estávamos atrasados e que queria tomar o pequeno almoço às 7h! Eu demorei 15 minutos a vestir-me, o que quer dizer que às 6h45 estava pronta e os outros velhotes ainda deviam estar a dormir.... Ás 7h15 fomos tomar o pequeno almoço, e à hora de tocar o despertador já estávamos no quarto.
Às 8h20, ou seja, 25 minutos antes da hora marcada já nós estávamos preparados para a viagem. Mas, por incrível que pareça não éramos os únicos.... Já lá estava quase o grupo todo! Por isso, quando a guia chegou ficou bastante surpreendida e às 8h45 em ponto já estávamos no autocarro. O problema é que faltava uma pessoa! A guia e o guia local regressaram ao hotel e nós ficámos no autocarro. Un diziam que tínhamos de ser pontuais, outros diziam que depois do despertador tocar, provavelmente teria adormecido, e ainda havia quem pensasse o pior como ataques cardíacos e esse género de coisas mortais... O que é certo é que ninguém o viu no pequeno almoço...
Passados 15 minutos de especulação, os guias apareceram e o senhor também, vivinho da silva, estava apenas com sono! O que aconteceu foi que o hotel se esqueceu de programar o despertador do senhor, ou seja o despertador não tocou e o senhor não acordou!
Bem, às 9h20 estávamos prontos para iniciar a viagem rumo ao castelo! A viagem deve ter durado cerca de 2h e as paisagens eram maravilhosas (apesar da chuva).
O castelo ficava na zona de Fussen, onde a chuva caía com mais intensidade, assim, com capas, casacos e guarda-chuvas iniciámos uma caminhada de 30 minutos até ao castelo através dos famosos Alpes da Baviera. Fizemos uma paragem numa ponte que ficava sobre uma cascata e que tinha a vista completa do castelo, claro que tirámos muitas fotografias, mas alguns não ficaram muito tempo na ponte, principalmente as velhotas porque aquilo abanava um bocadinho e digamos que dali ao lago ainda eram uns metros de distância e elas tinham medo de cair...
A caminhada prosseguiu até ao castelo, e quando finalmente chegámos deparámo-nos com uma beleza imensa quer do castelo, quer das paisagens... Após muitas fotografias estava na altura da visita guiada ao interior do castelo. Mas, não fomos todos, porque havia dois senhores que não conseguiam subir tantas escadas devido à ciática e as respectivas senhoras ficaram a fazer-lhes companhia.
O interior do Castelo era lindíssimo, vimos o quarto de Ludwig II, o salão... Enfim, era tudo lindo e maravilhoso!
No fim da visita iniciámos mais uma caminhada desde o castelo até ao restaurante que ficava também nos Alpes mas um pouco mais abaixo.
O restaurante Muller, era típico e tradicional relacionado com os cavalos e as cavalariças. A ementa foi também muito boa: Creme de legumes, Carne de porco com bolinhas de batata (estaladiças por fora), e a sobremesa foi salada de frutas.
Depois de almoço fomos de autocarro até mais um dos palácios mandados construir por Ludwig II, o Palácio de Linderhof. Demos uma volta pelos jardins que são também lindíssimos, claro, sempre de guarda chuva aberto... Antes de irmos para o autocarro entrámos numa loja de recordações. Deu para comprar postais e claro o avô trouxe dvd's!
No autocarro, de regresso a Munique, mais uma vez a maioria adormeceu (incluindo eu).
As perninhas tiveram um descanso de 2h no hotel e às 20h15 saímos para ir jantar à cervejaria Ratskeller. O jantar estava óptimo e comi pela primeira vez um Pretzel alemão!
De volta ao hotel foi tudo para a caminha, porque no dia seguinte é a tão esperada ida a Salzburgo! Combinou-se com a guia que o despertar seria às 6h30 e a partida às 7h45.
Foi assim o fim de mais um dia em terras alemãs!

ALEMANHA - Diário de viagem: Dia 1 Chegada a Munique


Infelizmente estou de regresso, depois de uma lindíssima viagem pela Alemanha, Áustria e República Checa, regresso ao nosso pobre e pouco agradável Portugal... Como adorei a viagem quero partilhar convosco toda a viagem incluindo as suas peripécias mais engraçadas.... Bom comecemos pelo primeiro dia. As malas estavam feitas, a mãe estava bem acordada (provavelmente a pensar se eu chegaria inteira ao destino...), o Miguel já dormia e eu tentava não dormir, algo que se tornou impossível. Consegui dormir 2 horas e as 2h30 fui acordada pela minha mãe que dizia que o avó já estava cá há uma hora e que queria ir para o aeroporto... Eu, meia ensonada lá me vesti e sem tempo para grandes pequenos almoços bebi uma chávena de chá, ou melhor meia chávena de chá, porque o avô estava com medo de perder o avião que só partia às 6h15.Demoramos 30 minutos a chegar ao aeroporto o que quer dizer que três horas antes do voo estávamos no aeroporto ainda fechado e sem ninguém... Subimos escadas, descemos escadas, andamos nos elevadores e nos corredores... até que, num dos corredores encontramos um grupo de velhotes, pensámos logo que eram eles porque digamos que não é muito comum haver mais do que um grupo de velhotes às 3h15 da manhã num aeroporto deserto... E realmente eram eles, descemos para os cumprimentar, e claro deram-me beijinhos, apertaram-me as bochechinhas, disseram qu e era uma menina muito bonita e muito amorosa, enfim... só elogios.... Estávamos à espera da guia da top atlântico, mas acabámos por encontrá-la só na chegada a Alemanha... Quando a loja abriu todos fizeram o check in, e fomos seguindo para a porta de embarque passando primeiro pelo detector de metais, volto a relembrar, que para além de ainda ser de madrugada o aeroporto estava completamente vazio....No detector de metais o avô foi primeiro. Até este local a mãe e o Miguel puderam acompanhar-nos mas depois disto já não podiam passar. Bom, como estava a dizer o avô foi o primeiro, teve de despir casaco, colete, bolsa, mochila, cinto... e mesmo assim apitou! Depois foi a minha vez, que claro, correu pacificamente...Despedimo-nos da mãe e do Miguel e iniciámos a nossa longa jornada pelos corredores solitários do aeroporto até à porta de embarque 25, por esta altura não se via nem um único velhote, nem os que vinham atrás de nós nos viam, nem nós víamos os que iam à nossa frente...Passámos por várias portas de embarque e, finalmente ao fim de 15 minutos chegámos à porta 25. Nas cadeiras já estavam alguns dos velhotes. Por volta das 5h45, a porta abriu e começámos a entrar para o avião. A animação era grande pois o nosso grupo preenchia grande parte do avião. Eu não estava minimamente nervosa apesar de ser a 1ª vez que andava de avião, isto claro, depois de um vomidrine ;). O avião partiu pontualmente e chegámos à Alemanha às 10h00.Ao sairmos do aeroporto para além da chuva, tínhamos um autocarro à nossa espera com um guia local e com a nossa guia da agência de viagens. Como o número de "viajantes" era 76, fomos divididos em 2 grupos com diferentes guias. A nossa guia era muito simpática e chamava-se Cristina, o nosso guia local era igualmente simpático e chamava-se Mário mas não era português, era brasileiro. Quanto ao nosso motorista, era alemão e chamava-se Herbert, era muito divertido! Fizemos uma visita panorâmica pela cidade, com destaque para o Viktualienmarket e fizemos uma visita a pé ao parque Olímpico. Vimos a piscina olímpica e subimos à torre olímpica. Continuamos a nossa visita panorâmica pela cidade até ao restaurante.Almoçámos na Hofbrauhaus. A ementa foi óptima: Caldo com bocados de panqueca, Carne de porco com 2 bolas de batata e gelado. Eu bebi água, mas o avô experimentou a famosa cerveja!Em seguida passeámos pelas ruas de Munique, entrámos na igreja e vimos a pegada do Diabo.... Seguimos para o HOTEL MARITIM MUNICH e tivemos um descanso merecido de 2h visto que a maioria não dormiu nada! O jantar foi numa cervejaria típica Hofer. O jantar foi aceitável: Salada de cogumelos, truta, e donuts recheados com polpa de maçã. Regressámos ao hotel, mas poucos foram aqueles que chegaram acordados... a maioria adormeceu devido ao cansaço. Como no dia seguinte íamos fazer uma longa caminhada até ao castelo de Neuchswanstein o despertar geral era ás 7h45 e a partida ás 8h45. Claro que o avô acordou às seis e acordou-me às 7h, quando eu só pensava acordar às 7h30... Bom foi um descanso bem merecido! Este foi só primeiro dia, agora têm de esperar até ao próximo capítulo deste diário de viagem!!!

Um livro é...



Estava no meu primeiro dia de aulas, no 4º ano, e a professora pediu-nos que escrevêssemos num “pedacinho” de papel o que era para nós um livro.

Aqui está o que escrevi:
Para mim um livro é um lugar de imaginação, onde lemos livros de príncipes e princesas, fadas ou bruxas, todas elas têm um encantamento especial. Um livro é um tapete mágico que nos leva ao país dos contos.

Entraste numa floresta encantada, onde as árvores, as plantas, as flores, os animais e até as pedras do caminho falam com as pessoas...


Entraste numa floresta encantada, onde as árvores, as plantas, as flores, os animais e até as pedras do caminho falam, mexem-se e falam com as pessoas. Nessa tua aventura experimentaste sentimentos como o medo, a alegria, o amor e a raiva....

Lembro-me de estar deitada na minha cama e, de como todas as outras noites ouvir a minha mãe costurar. Lentamente, mergulhei num sono profundo e quando dei por mim estava no meio de árvores, plantas, flores e animais. Tudo me parecia real, mas todos eles tinham uma característica fora do comum, todos eles falavam. O que me deixou muito assustada.

Com medo de perguntar o que se passava tentei perceber o que diziam, o que se tornou impossível, pois todos falavam ao mesmo tempo.

Fiquei mais algum tempo à espera que reparassem em mim. Até que ao fim de longos minutos todos fizeram silêncio.

O primeiro a falar foi uma árvore com um aspecto velho e sábio, que me disse com um ar preocupado:

- Finalmente chegaste! Estávamos todos à tua espera! Aconteceu uma coi sa terrível! A coruja perdeu o livro dos sentimentos e agora os habitantes da floresta encantada não sabem o que é a raiva, o amor, o medo e nem mesmo a alegria.

- Sim, sou eu! Estou aqui para vos ajudar.

De repente, um ouriço e um elefante vieram para junto de mim. O ouriço, que estava um pouco envergonhado, disse-me:

- Anda a acontecer-me uma coisa muito estranha. Sempre que o elefante se aproxima de mim eu enrolo-me, fico com a forma de uma bola e com os meus espinhos pontiagudos levantados. O que quer isto dizer?

- É muito simples, o elfante é muito grande e tu és muito pequeno, o que te faz sentir medo.

- O que é o medo?- perguntou o elefante.

-O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa.

O Sol estava cada vez mais intenso e decidi ir a uma fonte ali perto. A caminho da fonte passei por um campo de girassóis.

Ao verem-me passar os girassóis perguntaram-me em coro:

- Nós seguimos a luz desde o nascer ao pôr do sol, e sempre que o fazemos rimos e brincamos umas com as outras. Que sentimento é este?

- Esse sentimento é a alegria. Costuma ser expressada por sorrisos e contentamento. Quando nos sentimos alegres o tempo passa mais rápido do que imaginamos.

Prossegui o meu caminho e finalmente cheguei à fonte. Qual não foi o meu espanto ao deparar-me com a fonte seca. Só restava uma pequena gota, que estava bem no fundo do poço com um ar muito zangado. Decidi perguntar-lhe:

- Para onde foi toda a água? Porque estás aí sozinha?

- Então não sabes porque razão faltou a água?! Faltou porque o Homem não a usa correctamente. Desperdiça-a e maltrata-a...

-Que coisa horrível! Ao que estás a sentir chamamos raiva.

- O que é a raiva?

- A raiva é um sentimento de protesto, insegurança, timidez ou frustração, contra alguém ou alguma coisa.

O Sol estava a pôr-se, mas eu decidi continuar o meu passeio.

De repente parei para ouvir duas vozes que falavam muito baixinho:

- Nós somos as pedras do caminho! Estamos sempre muito juntinhas, abraçadinhas e aos beijinhos. Andamos sempre aos pares e queremo-nos bem umas às outras. Estamos bem quando estamos juntas, mas quando nos separamos ficamos incompletas.

Qual o nome deste sentimento?

- É o mais belo dos sentimentos. Chama-se amor e consiste na formação de uma ligação emocional com alguém ou com algum objecto.

Decidi voltar para junto da árvore e do resto dos animais.

Em lugar do Sol veio a Lua e , também o brilho das estrelas.

Sentei-me junto da fogueira e observei todos os animais e seres vivos daquela floresta, contentes e a sorrir.

A última coisa de que me lembro é de me agradecerem e de me dizerem que sentiriam saudade. Aí eu perguntei-lhes o que era a saudade e todos me responderam:

- Saudade é uma mistura de sentimentos de perda, distância e amor.

3,2,1 Cama


Mais uma história de quando era pequenina... e que eu gostava de ler muitas vezes antes de deitar.
Esta foi uma das minhas versões da história, que escrevi teria eu uns 8 anos, para contar às minhas bonecas... que tinham medo de tomar banho!
Era uma vez um menino chamado Gui. Numa noite, o Gui espreitou pelo seu grande telescópio e viu que os amigos extraterrestres precisavam de ajuda para se deitarem, então o Gui pegou no seu foguetão e foi rumo a Mercúrio. Quando lá chegou, viu que os sujinhos precisavam de um grande banho para conseguirem dormir, então o Gui esfregou e lavou, lavou e esfregou até eles ficarem bem limpinhos, depois levou-os para a cama e disse : - Boa Noite!
Mas, eles já estavam a dormir, então o Gui subiu para a sua nave, desta vez ia para Marte. Quando lá chegou, viu que a Despenteada precisava de ajuda, porque estava toda despenteada. Então, o Gui penteou, penteou, penteou e, finalmente, quando acabou foi deitá-la e disse: - Boa Noite!
Mas, ela já estava a dormir, então o Gui foi para a sua nave e desta vez foi para Júpiter. Quando lá chegou viu que os aflitinhos precisavam da sua ajuda para irem à casa de banho. Então o Gui ajudou-os a irem à casa de banho, depois foi deitá-los e disse: - Boa Noite!
Mas, eles já estavam a dormir. O Gui estava a começar a ficar cansado, então subiu para a sua nave e foi para casa. Quando chegou foi para a cama, e o pai e a mãe disseram: - Boa Noite!
Mas, o Gui já estava a dormir!

Pé de Feijão



Estava uma tarde linda de Outono e eu tinha acabado de sair da escola. Estava ansiosa por chegar a casa, pois a minha professora tinha-nos dado um saco com sementes de feijão para plantarmos no jardim. A minha casa fica ao pé do famoso Central Park em Nova Iorque. É muito pequena comparada com os arranha-céus da cidade, tem as paredes brancas e um lindo jardim, repleto de árvores de fruto e de flores. Ao chegar a casa plantei as sementes. E fui ver televisão. Antes de me deitar olhei mais uma vez para o local onde tinha plantado as sementes e imaginei a altura com que ficaria, fiquei longos minutos em frente à janela entregue à minha imaginação, como se tivesse adormecido. A pensar no meu lindo pé de feijão, deitei-me na minha cama e adormeci.


Era de manhã e corri para a janela do meu quarto, para ver o meu pé de feijão. Estava gigante!

Corri a grande velocidade até ao jardim, arregalei os olhos e vi que as pequebas sementes que tinha plantado tinham dado origem a um pé de feijão enorme!

De repente ouvi um barulho vindo do cimo do feijoeiro. Depois de alguns momentos de indecisão decidi aventurar-me e subir.

Subi, subi, subi, até que deixei de ver o meu lindo jardim. O som que tinha ouvido havia sido substituido por um silêncio que se tornava constrangedor. O medo e a vontade de voltar para trás começavam a instalar-se, mas agora era tarde para desistir.

Daquele pé de feijão conseguia avistar a cidade inteira, continuei a subir e pensei se o som que tinha ouvido era real, ou se era apenas algo da minha imaginação. De repente uma gota caiu na minha cara. Tinha começado a chover, subi o mais depressa que consegui com o objectivo de chegar ao topo. A chuva tornava-se cada vez mais untensa e eu senti saudades da minha casa e do meu belo jardim.

Subitamente, a chuva pirou e deu lugar ao sol. Quando dei por mim estava a poucos passos de chegar ao topo. Nesse momento, voltei a ouvir o som que tinha ouvido ao início e perguntei-me:
- O que estaria no topo? O silêncio desapareceu dando lugar à música e a vozes. Finalmente, cheguei ao topo... Tudo começou a andar à roda, os sons misturaram-se com as vozes e as imagens estavam desfocadas.

De um salto levantei-me da cama. Olhei em volta e percebi que... estava no meu quarto. Levantei-me em direcção à janela, mas quando olhei para o meu jardim, em busca do meu pé de feijão gigante, não o encontrei. Corri em grande velocidade em direcção ao jardim. O pé de feijão gigante não estava lá, apenas um pequeno pé de feijão que começava a aparecer.